Dentro das indústrias, um dos principais motivos que resultam na redução do tempo de uso de um equipamento, na diminuição da produtividade e na ocorrência de quebras de peças é a negligência em relação à limpeza e/ou troca do óleo hidráulico dos equipamentos.

Com o passar do tempo e o uso repetido das máquinas, o óleo hidráulico tende a se degradar, tornando-se menos eficaz. Especialmente quando o sistema hidráulico está sujeito a altas pressões, o óleo é comprimido e degradado, impactando seu desempenho.

A contaminação é, sem dúvida, a causa mais comum dessa degradação do óleo hidráulico, e não se pode ignorar os sinais de alerta do equipamento e adiar a substituição do óleo, pois ele pode perder sua capacidade de defesa contra atrito e corrosão.

O que é e para que serve o óleo hidráulico

O óleo hidráulico desempenha um papel fundamental em diversos aspectos das operações industriais. Sua principal função reside na transmissão eficiente de força e movimento para diversos equipamentos. 

Além disso, atua como lubrificante, garantindo o funcionamento suave dos componentes das máquinas hidráulicas, o que contribui significativamente para prolongar sua vida útil.

É crucial destacar que o óleo hidráulico deve ser formulado de forma a não comprometer as vedações do sistema, pois a integridade dessas vedações é essencial para o desempenho adequado do equipamento hidráulico

Portanto, a seleção cuidadosa deste lubrificante industrial é fundamental para garantir a eficiência e a durabilidade das operações.

Esses aditivos têm como objetivo conferir propriedades específicas para melhorar o desempenho do óleo, tais como:

  • Abaixadores de ponto de fluidez: são aditivos que ajudam a reduzir a viscosidade do óleo em baixas temperaturas, garantindo uma fluidez adequada mesmo em condições frias, o que é crucial para iniciar o movimento das máquinas em ambientes mais gelados.
  • Aditivo EP (extrema pressão): projetado para resistir a altas pressões, esse aditivo atua como uma película protetora, prevenindo o desgaste excessivo e a formação de danos nas superfícies metálicas que entram em contato sob carga elevada.
  • Inibidores de corrosão: ajudam a proteger as partes metálicas do sistema hidráulico contra a corrosão, especialmente em ambientes mais úmidos ou sujeitos a agentes corrosivos.
  • Antiespumantes: responsáveis por evitar a formação de bolhas de ar e espuma no óleo, garantem uma operação mais estável e evitam o comprometimento do desempenho do sistema hidráulico.
  • Antioxidantes: desenvolvidos para proteger o óleo hidráulico contra a degradação causada pela oxidação, esses aditivos prolongam a vida útil do fluido e evitam a formação de resíduos prejudiciais.
  • Detergentes: são responsáveis por manter o óleo limpo e livre de depósitos de sujeira e resíduos, contribuindo para o bom funcionamento do sistema e prevenindo problemas relacionados ao acúmulo de impurezas.

É importante salientar que a seleção adequada do óleo hidráulico e dos aditivos dependerá das especificações e exigências do sistema hidráulico em questão, considerando fatores como a carga de trabalho, a temperatura de operação e o ambiente em que o equipamento será utilizado. 

Portanto, a escolha do óleo e a manutenção correta desempenham um papel crucial na eficiência e longevidade das máquinas hidráulicas.

Contaminação do óleo hidráulico

Estudos indicam que 82% das falhas mecânicas em sistemas hidráulicos decorrem da contaminação do óleo

A contaminação excessiva pode resultar em perda de produção devido a paradas das máquinas, altos custos de reposição de componentes, necessidade frequente de troca do fluido hidráulico, aumento dos gastos de manutenção e custos adicionais relacionados ao descarte do fluido. 

Isso ocorre porque os contaminantes obstruem orifícios, causam desgaste nos componentes, geram corrosão e oxidação, formam compostos químicos e contaminantes biológicos, interferindo nas funções primárias do óleo hidráulico, que incluem a transmissão de energia, a lubrificação de partes móveis, a troca de calor e o preenchimento de folgas nos componentes.

Existem diversas formas de contaminação do óleo hidráulico, e alguns dos tipos mais frequentes incluem:

  • Poeira;
  • Ar;
  • Água;
  • Areia;
  • Tinta;
  • Graxa;
  • Calor;
  • Cinzas de cigarro;
  • Partículas metálicas de desgaste;
  • Fibras de tecido que podem ser desprendidas de panos de limpeza.

A água, além de outras partículas, é uma forma de contaminação que precisa ser eliminada. Ela pode estar dissolvida ou em estado “livre” (ou emulsificado), quando excede o ponto de saturação do fluido. Os limites típicos de saturação variam de acordo com o tipo de fluido:

  • Fluido hidráulico: 300 ppm (0,03% de concentração)
  • Fluido lubrificante: 400 ppm (0,04% de concentração)
  • Fluido de transformador: 50 ppm (0,005% de concentração)

Os sistemas hidráulicos modernos, com ciclos mais rápidos e tolerâncias mais estreitas, são mais produtivos, mas também mais suscetíveis à contaminação do óleo. Para gerenciar isso é preciso:

  • Limpeza completa do sistema antes do uso.
  • Filtragem do óleo antes de adicionar ao reservatório.
  • Uso de tampões em mangueiras e manifolds durante operações e manutenção.
  • Armazenamento adequado de tambores de óleo em ambientes limpos e livres de poeira.
  • Proteção dos tambores com tampas após abertura.
  • Conservação das peças de reposição na embalagem original.
  • Análises regulares da pureza do óleo.
  • Manutenção da temperatura ideal do sistema (substituição de correias de ventilador desgastadas, limpeza interna, etc.).

Leia também: Quais os desgastes mais comuns em equipamentos industriais?

Como saber a hora certa de trocar o óleo hidráulico

Quanto à troca de óleo hidráulico, o serviço deve ser realizado conforme a necessidade do equipamento e as características do óleo. Alguns indicativos de que é hora de trocar o óleo incluem: 

  • O óleo estar lamacento, escurecido e sujo;
  • A presença de resíduos no reservatório;
  • A formação de espuma no óleo (indicando contaminação com ar); 
  • A aparência leitosa (indicando contaminação com água).

Para manter o sistema hidráulico em boas condições, é recomendado o uso de um filtro de óleo, que ajudará a controlar a contaminação.

Além disso, optar por óleos hidráulicos de qualidade e confiar em empresas reconhecidas no mercado faz toda a diferença no processo de manutenção.

Leia mais: Segurança no uso de ferramentas industriais

Como escolher óleo hidráulico ideal

Antes de qualquer ação, é fundamental conhecer a especificação recomendada pelo fabricante do equipamento. Para isso, devem ser avaliados diversos pontos cruciais, tais como:

  • Viscosidade do lubrificante;
  • Normas industriais: destaca-se a DIN 51524, que se divide em partes como HL (óleo hidráulico padrão), HLP (óleo hidráulico com aditivos antidesgaste) e HVLP (óleo hidráulico com alta viscosidade);
  • Especificações Original Equipment Manufacturer (OEM), que estabelecem requisitos específicos de lubrificação para seus equipamentos;

É importante destacar que cada sistema hidráulico é único e possui requisitos específicos de lubrificação.

Portanto, a escolha do óleo hidráulico deve ser feita de forma criteriosa, considerando as recomendações do fabricante do equipamento, as normas da indústria e as especificações OEM, a fim de garantir o melhor desempenho, proteção contra desgaste e longevidade do sistema. 

Recomenda-se também a consulta a especialistas e profissionais qualificados para garantir a escolha adequada do lubrificante e evitar problemas operacionais e custos desnecessários com manutenção.Saiba mas: A importância dos materiais elétricos na automação industrial

Enerpac: Soluções Industriais

Óleo hidráulico Enerpac

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